Sunday, May 25, 2008

24 horas de Monsanto (Parte 1)

Aproximam-se as 24 horas de Monsanto onde irei participar numa equipa de 4 elementos.



As necessidades de preparação logística neste tipo de evento são enormes e, como é a primeira vez, o mais provável é que se cometam muitos erros.



O treino não tem sido muito. Infelizmente pouco ou nada pude modificar relativamente às 3/4 sessões curtíssimas semanais que tenho vindo a fazer. Depois como a base é pouca também não se faz intensidade.



Enfim... a coisa promete e até dia 14 de Junho já pouco há a acrescentar.



Vou tentar no dia 1 fazer a Maratona das Lezírias a 120% para procurar fazer um treino de choque que, atendendo às amostras anteriores, tem sempre excelentes consequências na minha condição.

Saturday, May 24, 2008

Novos rotores


Um sulco bem fundo no rotor da frente (Magura Marta SL) e uma encomenda de selante para pneus e outros materiais levaram-me a antecipar a aquisição de novos discos.

Tendo por referência uma solução apresentada pelo Vitor Rodrigues, a referência nacional no que toca a técnica e mecânica, optei por uns levíssimos e exclusivíssimos Hope Mono Mini Pro que com os seu peso em torno de 80g me levaram mais 56 gramas da bicicleta.

A montagem causou-me dois problemas:
1 - os parafusos que fixam os rotores são de titânio material muitíssimo fácil de "moer" quando manipulado; infelizmente acabei por destruir um deles mas (nem tudo é mau) precisamente no aperto final a 6/8 Nm.

2 - os rebites que fixam a parte central do disco (em alumínio) à parte periférica (em aço) têm um perfil que por muito pouco não toca na caixa das pinças do travão coisa que se ultrapassou ajustando os espaçadores.



Quanto à estética, os rotores Hope são para mim mais interessantes que os Magura apesar destes últimos já serem do mais bonito que há; a cor da zona nuclear é muito semelhante à do pedaleiro XTR que fica a uma distância parecida do chão. A bicicleta ganha uma coerência cromática naquela zona que muito a favorece. Também o ultra-rendilhado da parte em aço cria uma linguagem de compexidade que casa muito bem com a simplicidade despida das rodas DT.


Teste

Se uma das vantagens dos travões de disco é o de funcionarem bem em condições extremas então tive bastante sorte nesta fase de teste inicial. Lama e chuva têm sido uma constante.

As primeiras impressões foram de perda de potência face à solução anterior.
No entanto, passada a fase de adaptação das pastilhas, agora parece-me perfeitamente ao nível da travagem proporcionada pelos rotores de origem que, diga-se, até são mais caros.
Um detalhe menos interessante é a tendência para estes rotores ganharem ferrugem na zona interior dos rendilhados. Em princípio não afectará o comportamento mas era de esperar um melhor comportamento de material tão exclusivo.

Friday, May 9, 2008

Luxo (ou talvez não)

A cassette que montei originalmente, depois de 2000kms e duas correntes, apesar de ainda não ter dado problemas, já evidenciava algum desgaste.


Perdi a cabeça e aproveitei uma promoção na net e atirei-me de cabeça a uma XTR.


Contava montá-la em conjunto com uma nova corrente mas, infelizmente, os senhores da SRAM em Portugal, além permitirem que as lojas pratiquem preços que muitas vezes ultrapassam em mais de 30% o que se encontra na net, continuam a gerir stocks no limite. Resultado a 991 hollowpin, a minha corrente de eleição, está esgotada há umas boas semanas.


Enfim...


Voltando à cassette XTR e aos seus 224 gramas (menos 50g que a SRAM vermelhinha) em 11-32 incluíndo aperto, diga-se que fica uns bons furos à frente do topo de gama da SRAM em suavidade e precisão das passagens. É a tal ponto que há passagens para baixo que, mesmo em carga, não se notam enquanto não se volta a fazer alguma força nos pedais. Já dei por mim a olhar para a cassette para me certificar que a mudança tinha mesmo passado.

Por outras palavras: as passagens na SRAM fazem "TAC" enquanto na Shimano fazem "tic".